Ei! Pare de espetar as brasas, odeio essas fagulhas que
sobem da fogueira. Bem, vamos lá, qual era a primeira pergunta mesmo?
Gaia pode morrer?
Ah sim! De fato... Acho que sim. Primeiro; não vejo Gaia, a
entidade primordial da criação, como sendo a mesma Gaia celestino do planeta
Terra. Para mim, a entidade primordial é a responsável pela criação do Cosmos.
Eshtarra é o Avatar do Planeta, e mesmo que este seja responsável pela criação
dos reinos próximos, isso seria limitada a um pequeno espaço do Cosmos, a
Via-Láctea. Nesse sentido, Gaia vista como Eshtarra pode morrer. Isso é tão
verdade que nós convivemos com esse medo. O planeta ter suas forças esgotadas
pelos seus habitantes, um meteoro errante cair aqui, o sol se apagar etc.
Pode ser corrompida?
Pode não, já é. Eshtarra ao contrário do que os demais Garou
veem não é influenciada pela Wyld. Se pararmos para avaliar as ações da Weaver,
notaremos que esta força da tríade cria padrões, estruturas, formas, regras,
ideologias etc. O que isso prova? Bem, se Eshtarra fosse influenciada pela
Wyld, ela teria criado uma raça metamórfica para defende-la de todas as formas,
ou simplesmente criado várias aleatoriamente. Mas não. Ela criou cada uma delas
com um papel específico, ou seja, padronizou seus papéis, engessou para todo o
sempre suas capacidades e suas ações. A guerra está perdida antes mesmo de ter
começado meus caros irmãos.
Apocalipse...?
Este evento é
descrito por praticamente todas as culturais reais e fictícias, porém com
termos diferentes. O apocalipse é real para todos. Obviamente estou trilhando
agora uma corrente de pensamento um tanto humana (no sentido do acumulo de conhecimentos
dessa espécie). Veja bem, o evento que acabará com o mundo, seja de forma
literal e física, ou filosófica, simbólica etc, é inevitável em todas as
culturas. Por quê? Por que é nossa forma de retratar esse medo e a nossa
incapacidade de impedir que aconteça. A Weaver criou a Espiral negra para
corromper espíritos e metamorfos, e criou uma espiral prateada para corromper
todos os celestinos, visto que toda nossa galáxia dança numa espiral. No centro
de nossa galáxia existe um buraco negro que suga tudo, destrói tudo, consome
tudo. Mas para onde vai tudo o que é absorvido por ele? Seriam necessárias
inúmeras páginas para explicar cientificamente, então vamos resumir... Tudo o
que absorve é transformado em energia, quando cheio o buraco negro expele
energia pelo Cosmos. Ou seja... O Apocalipse poderia ser compreendido exatamente
como vocês estão imaginando agora, o recomeço, a transformação, a reformulação
do que conhecemos como realidade. O ciclo sagrado da vida é interminável. Por
conta disso, o apocalipse não pode ser parado, nunca poderá.
Rodrigo, o frequente – Hominídeo, Theurge, Fianna.
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